quarta-feira, abril 21, 2004

Da galinha, quando cortam o pescoço, sai andando aos tropeços ainda por um minuto, coisa bastante aceitável. Gente não. Enterra a cabeça dentro de si e vaga como se nada tivesse se passado.

Da esquina ao espelho, é fácil ver troncos perdidos esbarrando em tudo e todos, sem cabeça, boca nem língua pra se escusar pelo mal-feito.

Uns menos desavergonhados reclamam às vezes por um periscópio pra dar uma espiada na sujeira que deixam como rastro. A maioria, nem isso.

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